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Mostrando postagens de janeiro, 2014

eu não me cortei

consegui, tomei meu banho e não me cortei!!!! estou tão feliz e orgulhosa de mim mesma!!!! cheguei a pegar a gilete, levei pro box, sentei no chão do banheiro e fiquei olhando fixamente praquilo, analisei qual era o melhor lugar pra se cortar (braço como sempre? coxa, batata da perna, barriga...?), mirei inumeras vezes, encostei, pressionei um pouco mas não conseguia mexer a gilete, friccionar pra cortar..., tirava e mirava em outro canto, colocava cheguei a encostar a ponta para perfurar mas não consegui, depois de várias tentativa vi que talvez já não estivesse tão intensa assim a dor pra me machucar fisicamente, não tive coragem (na verdade) de penetrar a lamina na pele então desistir e fui tomar banho!!!! então continuo há 1 ano e 4 meses sem me cortar (e sem ajuda de ninguem, por mais que eu tenha pedido)

pedido de ajuda (recaída???)

depois de 1 ano e 4 meses me bate uma vontade desesperada de me cortar, estou na estrada, no meio da bahia voltando pra casa com meu pai e irmão e planejei tudo: peguei um quarto só pra mim, trancada, tenho blusa de frio pra sair amanhã e consegui (com muito custo) destruir uma lamina de barbear pensei que poderia dar conta de 1 semana com a familia afinal são somente 7 dias, desta vez sem a minha mãe ( o pivo das brigas), quis testar já que o tratamento esta fazendo efeito e estava muito feliz com a minha vida. mas os 7 dias pareceram mais 1 mês de tão longo e infernal, tendo que ver a vida normal de todos e sorrir e fingir participar me sentindo uma estranha no meio de tantos rostos "familiares", e apesar de não ter minha mãe pra brigar, tem meu pai com suas ironias ácidas e crueis e o fingimento onde somente ele acredita nas mentiras que diz dando umas de joão sem braço qd estouro após infinitas reclamações silenciosas para a paz e o convivio geral e, como sempre, eu p...

leve desabafo

 estresses e mais estresses: a maioria da sociedade não nos entende e nos cobram atitudes que desconhecemos pois nunca nos foi ensinado, com isto precisamos vestir mascaras e tentar viver como pessoas normais em meio de tanta cobrança, tanta "desempatia". As vezes acho que somos os verdadeiros lutadores e vencedores, os mais tolerante se for pensar afinal somos os diferentes vivendo num mundo de modelos prontos, perfeitos e comuns e quem não consegue lidar com o diferente são eles, a sociedade, nós lidamos com o diferente do nosso cotidiano todos os dias, precisamos sobreviver a  toda esta falta de compreensão e empatia dos "normais" e fingir que nos encaixamos, precisamos entender todo mundo enquanto ninguém nos entende.