Postagens

Mostrando postagens de 2018

Paralisia do sono

Hoje, meio dormindo e meio acordada senti uma presença na minha cama, parecia um felino, senti a pressão das patas e corpo nas minhas costas, fiquei angustiada tentei olhar mas tava com tanto sono!!! A sensação era tão real que queria saber se um gato tinha entrado pela janela do quarto. Aí o ser se aninhou perto do meu travesseiro e fez um barulho familiar. Será que o Alpha me visitou? 🤔

Amor

" Eu sempre disse que seria mais feliz sozinha. Teria meu trabalho, meus amigos. Mas ter alguém o tempo todo na sua vida? É mais problemático do que vale a pena. ... Existe uma razão para eu ter dito que seria feliz sozinha. Não foi porque achei que seria feliz sozinha. Foi porque achei que se amasse alguém, e se tudo fosse por água abaixo... Eu talvez não sobrevivesse. É mais fácil ficar sozinha. Porque, se você decidir que precisa de amor... E aí não tiver? E se você gostar de amor? E depender dele? E se você planejar sua vida em torno dele, e então, tudo for pelos ares? É possível suportar esse tipo de dor? Perder o amor é como perder um órgão. É como a morte. A única diferença é que a morte acaba. Enquanto isso, pode se prolongar para sempre" Grey's anatomy Temporada 7 episódio 22 Menor desacompanhada

Shiu!

Imagem
Ela tem um buraco dentro de uma cavidade, ninguém sabe porque ninguém vê, só ela sente, mas não consegue parar de cavar. É segredo, mas não é sagrado; é secreto mas não é sacro; pelo contrário: é demoníaco! Vai consumindo-a aos poucos, vai machucando-a cada vez mais, vai se auto destruindo... Até quando? Até onde ela vai se auto destruindo assim? Que fim terá isso?
- Eu te sinto pulsar dentro de mim - Eu também...
Imagem

menina mimada

Imagem
Menina mimada? Eu? Não, sou uma menina quebrada e dar muito trabalho juntar os pedacinhos, dar  muito trabalho VIVER desses pedacinhos todos bagunçados na mente como um quebra-cabeça de 100.000 peças desmontados Se gasta muita energia só para organizar a mente, se gasta muita energia só em estar viva, não sobra energia para deixar de ser menina e virar mulher, não sobra disposição para ser adulto, para assumir responsabilidades... É muita coisa para se organizar!!! A vontade de desistir é iminente, quase palpável a cada passo que se dar sem nunca conseguir, de fato, tocar

musica que fala por mim

Imagem
Coisas Que Eu Sei Danni Carlos Eu quero ficar perto de tudo que acho certo Até o dia em que eu mudar de opinião  A minha experiência meu pacto com a ciência Meu conhecimento é minha distração Coisas que eu sei Eu adivinho sem ninguém ter me contado Coisas que eu sei O meu rádio relógio mostra o tempo errado, aperte o play Eu gosto do meu quarto do meu desarrumado Ninguém sabe mexer na minha confusão É o meu ponto de vista, não aceito turistas Meu mundo 'tá fechado pra visitação Coisas que eu sei O medo mora perto das ideias loucas Coisas que eu sei Se eu for eu vou assim não vou trocar de roupa É minha lei Eu corto os meus dobrados acerto os meus pecados Ninguém pergunta mais depois que eu já paguei Eu vejo o filme em pausas , eu imagino casas Depois eu já nem lembro do que eu desenhei Coisas que eu sei Não guardo mais agendas no meu celular Coisas que eu sei Eu compro aparelhos que eu não sei usar Eu já comprei As vezes dá preguiça na areia...
6 meses sem você Lembro de ti constantemente. A saudade é palpável, assim como minhas lembranças - quase sinto o seu cheiro,  o seu toque, sua presença... -  a dor já não cabe em mim, transborda e o vazio volta a tomar seu lugar!!!

unhas vermelhas

Imagem
Ela tinha os dedos manchados - não todos, só o indicador e o polegar - seria esmalte vermelho? Não, a mancha é de automutilação, o vermelho é sangue que seca e apodrece debaixo das unhas, ela não sabe como esconder tal evidência de seu crime sangrento. Quem sabe pintando as unhas de vermelho o esconda? Mas, ao esconder, far-se-ia desaparecer de vez...?
Meu Imortal Corrigir Estou tão cansada de estar aqui Reprimida por todos os meus medos infantis E se você tiver que ir, eu desejo que você vá logo Pois sua presença ainda permanece aqui E isso não vai me deixar em paz Essas feridas parecem não querer cicatrizar Essa dor é muito real Há simplesmente tantas coisas que o tempo não pode apagar Quando você chorou eu enxuguei todas as suas lágrimas Quando você gritou eu lutei contra todos os seus medos Eu segurei a sua mão por todos esses anos Mas você ainda tem tudo de mim Você costumava me cativar pela sua luz ressonante Agora eu estou limitada pela vida que você deixou para trás Seu rosto assombra meus únicos sonhos agradáveis Sua voz expulsou toda a sanidade em mim Essas feridas parecem não querer cicatrizar Essa dor é muito real Há simplesmente tantas coisas que o tempo não pode apagar Quando você chorou eu enxuguei todas as suas lágrimas Quando você gritou eu lutei contra todos os seus medos ...

areia movediça

Imagem
Eu conseguir ir a um lugar pior do que "chegar ao fim do poço, e cavar um buraco fundo e me enterrar debaixo do fundo do poço". Conseguir conhecer alguém que se acostumou com o fim do poço e se mantém lá, ele me apresentou esse "fundo do poço movediça" onde quanto mais me esforço para sair mais fico estagnada no local, ou mais me afundo e eu apresentei a ele a mola para saltar o poço e subir na vida de novo, enquanto ele estar vivendo a vida dele normalmente, eu fico aqui sem conseguir me mover nesta lama que é dele, estou aprisionada e, se eu tento me mover percebo afundar mais, o que me faz ficar imóvel vendo a vida passar e me entristeço por não fazer nada da minha vida, me sinto inútil, sem função, as vezes desejando que a areia me engula e eu descanse em paz

Leve desconforto

Imagem
Me sinto estranha na minha própria pele, como se eu não pertencesse a ela, vontade de rasgá-la e explodir de dentro para fora, gritando o sufocamento que sinto Não me pertenço em mim mesma, não me reconheço em mim mesma, sinto um desconforto que incomoda mas não me mobiliza a mudar, nem saberia por onde começar esta mudança. Sensação de não viver minha vida, sensação de ver a vida passando e eu assistindo como telespectadora de mim mesma.

esborço de uma relação

Imagem
escultura "amor" de Alexander Milov 2015 Éramos dois adultos com cabeça de criança, ou duas crianças brincando de ser adulto. Brincávamos de casinha, eu sendo a esposa e ele o esposo sem saber exatamente qual a função de cada um. O amor não era exatamente um amor, era só um ensaio do que poderia ser, já que ambos nunca tinham sido amados na vida, não sabiam como expressá-lo e qual a medida certa para tal. Tudo era experimento, tudo era novo como o mundo para a criança, tudo era tentativa e erro, só que com consequências reais. Até o momento onde os erros se tornaram maiores que o próprio amor; e este não conseguiu se sustentar por ser muito novo, frágil, instável. A relação se tornou um presídio, já não era mais tão divertido brincar de casinha, brincar de ter uma família - com as noções de família que cada um trazia - era pesado, maçante e até perigoso; arriscado alguém se ferir (de todas as formas possíveis).  E então eis que brincadeira se acaba com inúm...
Como posso sentir mais conforto nas brigas do que num convívio harmonioso?  A sensação de familiaridade - de lar - habita nos confrontos... É o que conheço desde pequena; é como eu aprendi a me relacionar. Não me relacionar assim faz minha vida vazia, pois não consigo ocupar minha mente com algo que demanda tanta energia como uma briga: elaborando frases e situações diversas para uma mesma discussão- arquitetando situações; remoer, me incomodar, enraivecer-me, odiar, me desgastar, ocupar a cabeça que agora não há com o que preencher. Será que sentia um certo prazer masoquista nisto? Com que tipo de prazer posso substituir? Será que me importo o bastante para substituir?