caindo na rotina
Estou cansada de tanto pensar, de ter que refletir sobre tudo, analisar minusciosamente tudo o que acontece, me canso do mesmo, dos padrões, do normal, cotidiano, rotina!!! de certa forma me orgulho do irreverente, do excentrico, da quebra de rotina, sempre fui a favor deste, sem perceber que precisamos da rotina pra ter o que quebrar, sem perceber que até a mudança precisa do imutável, sem perceber que pra se construir algo longo e duradouro preciso da chatice dos padrões, que sem isto nada dura, nada se constroi de uma forma que não se vá.
Minha vida é tão intensa que uso as coisas até a última gota, até se exaustar e não ter mais nada do que sugar de lá. sempre nos limites, exaustando tudo que passa por mim, sugando toda a energia até não sobrar nada que possa continuar, desprendendo até mesmo minha energia pras coisas que poderiam ser menos intensas e mais duradouras se não fosse a minha vontade de permanecer sempre na novidade incansável pra satisfazer meu interesse, me manter motivada, estimulada a continuar com os projetos de vida; planejamentos que um dia cairão na rotina e quando isto acontece perco totalmente o interesse, não me importando se era um projeto de uma vida toda, um sonho a ser realizado, não importa mais: perdeu o brilho do irreverente, o frescor da novidade, e quando cai na rotina descarto como se fosse inutil, me canso com facilidade e desprezo como se nunca tivesse almejado. pobre de mim, viver desta forma descartável, não crio vinculos duradouros e destruo qualquer um que tenha um potencial grande de se transformar e algo a mais, sair do papel de projeto e sonho e se concretizar... será que este é meu medo? realizar sonhos? talvez porque no sonho eles são mais bonitos, mais idealizados e não sei como é ter um projeto de vida concluído, por nunca concluir um.
Talvez seja por isto que me cobro tanto? a cobrança vem não do perfeccionismo, e sim, por ter atitudes normais, esperada de qualquer pessoa, mas não quero ser qualquer pessoa, não aceito ser qualquer uma, me vejo como um personagem ficticio de um filme, o protagonista onde tudo é voltado pra ele, e mesmo ele parecendo normal sobressai mais que os outros... sempre me vejo assim, quero me ver assim, sempre sobressaindo pois preciso acreditar que tenho algo de especial. Será que é daí que vem a frustração do cotidiano? Pois não tenho nada de especial, sou somente mais uma: normal, mediana, vivendo uma vida ordinária, nada de extra, nada de mocinha de seriado. Nada de muito excêntrico como um dia imaginei, quisesse. Só alguém normal, com problemas normais, com dificuldades peculiares que todos temos, nada de muito, a unica coisa que sobressai é a intensidade com que vivo, e isto deve ser freada, para poder respirar melhor, mais livre, mais normal, mais rotineiro... daí deve vim o cansaço do dia-a-dia, o cansaço de viver, o desestímulo pra continuar: quando tudo vira rotina demais! Preciso aprender a lidar com isto, pois preciso viver no mundo em que todos vivem, pra não me frustrar com o cotidiano... O excentrico dá muito trabalho e não trás algo permanente, preciso que algo permaneça...
Deve ser daí tambem que nasça minha insegurança nas coisas e pessoas: se nada permanece como confiar plenamente? Como ter a certeza que as coisas não se vão, evaporando, volatilmente? Preciso de segurança, isto é uma certeza!!! mais do que ninguém tenho necessidade da segurança, para poder confiar e me tranquilizar, não ficar neurótica cheia de idéias insanas e ansiosas. Preciso sanar a minha mente, preciso de rotina, preciso me permitir viver do cotidiano, cheio de normalidades, regras e padrões... preciso aprender a seguí-las pra não me frustras, tenho que me permirtir isto para construir algo duradouro, que tenha como finalizar, concluir ciclos e me sentir segura... finalmente ser uma pessoa normal, com desejos normais e concretizá-los normalmente com a pacata e simplista rotina.
Minha vida é tão intensa que uso as coisas até a última gota, até se exaustar e não ter mais nada do que sugar de lá. sempre nos limites, exaustando tudo que passa por mim, sugando toda a energia até não sobrar nada que possa continuar, desprendendo até mesmo minha energia pras coisas que poderiam ser menos intensas e mais duradouras se não fosse a minha vontade de permanecer sempre na novidade incansável pra satisfazer meu interesse, me manter motivada, estimulada a continuar com os projetos de vida; planejamentos que um dia cairão na rotina e quando isto acontece perco totalmente o interesse, não me importando se era um projeto de uma vida toda, um sonho a ser realizado, não importa mais: perdeu o brilho do irreverente, o frescor da novidade, e quando cai na rotina descarto como se fosse inutil, me canso com facilidade e desprezo como se nunca tivesse almejado. pobre de mim, viver desta forma descartável, não crio vinculos duradouros e destruo qualquer um que tenha um potencial grande de se transformar e algo a mais, sair do papel de projeto e sonho e se concretizar... será que este é meu medo? realizar sonhos? talvez porque no sonho eles são mais bonitos, mais idealizados e não sei como é ter um projeto de vida concluído, por nunca concluir um.
Talvez seja por isto que me cobro tanto? a cobrança vem não do perfeccionismo, e sim, por ter atitudes normais, esperada de qualquer pessoa, mas não quero ser qualquer pessoa, não aceito ser qualquer uma, me vejo como um personagem ficticio de um filme, o protagonista onde tudo é voltado pra ele, e mesmo ele parecendo normal sobressai mais que os outros... sempre me vejo assim, quero me ver assim, sempre sobressaindo pois preciso acreditar que tenho algo de especial. Será que é daí que vem a frustração do cotidiano? Pois não tenho nada de especial, sou somente mais uma: normal, mediana, vivendo uma vida ordinária, nada de extra, nada de mocinha de seriado. Nada de muito excêntrico como um dia imaginei, quisesse. Só alguém normal, com problemas normais, com dificuldades peculiares que todos temos, nada de muito, a unica coisa que sobressai é a intensidade com que vivo, e isto deve ser freada, para poder respirar melhor, mais livre, mais normal, mais rotineiro... daí deve vim o cansaço do dia-a-dia, o cansaço de viver, o desestímulo pra continuar: quando tudo vira rotina demais! Preciso aprender a lidar com isto, pois preciso viver no mundo em que todos vivem, pra não me frustrar com o cotidiano... O excentrico dá muito trabalho e não trás algo permanente, preciso que algo permaneça...
Deve ser daí tambem que nasça minha insegurança nas coisas e pessoas: se nada permanece como confiar plenamente? Como ter a certeza que as coisas não se vão, evaporando, volatilmente? Preciso de segurança, isto é uma certeza!!! mais do que ninguém tenho necessidade da segurança, para poder confiar e me tranquilizar, não ficar neurótica cheia de idéias insanas e ansiosas. Preciso sanar a minha mente, preciso de rotina, preciso me permitir viver do cotidiano, cheio de normalidades, regras e padrões... preciso aprender a seguí-las pra não me frustras, tenho que me permirtir isto para construir algo duradouro, que tenha como finalizar, concluir ciclos e me sentir segura... finalmente ser uma pessoa normal, com desejos normais e concretizá-los normalmente com a pacata e simplista rotina.
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