pedido de ajuda (recaída???)
depois de 1 ano e 4 meses me bate uma vontade desesperada de me cortar,
estou na estrada, no meio da bahia voltando pra casa com meu pai e irmão e planejei tudo: peguei um quarto só pra mim, trancada, tenho blusa de frio pra sair amanhã e consegui (com muito custo) destruir uma lamina de barbear
pensei que poderia dar conta de 1 semana com a familia afinal são somente 7 dias, desta vez sem a minha mãe ( o pivo das brigas), quis testar já que o tratamento esta fazendo efeito e estava muito feliz com a minha vida. mas os 7 dias pareceram mais 1 mês de tão longo e infernal, tendo que ver a vida normal de todos e sorrir e fingir participar me sentindo uma estranha no meio de tantos rostos "familiares", e apesar de não ter minha mãe pra brigar, tem meu pai com suas ironias ácidas e crueis e o fingimento onde somente ele acredita nas mentiras que diz dando umas de joão sem braço qd estouro após infinitas reclamações silenciosas para a paz e o convivio geral e, como sempre, eu parecer a louca. ouvir cobranças de um primo que nunca trocou uma palavra comigo dizendo que tenho que cuidar do meu pai (como assim cuidar? cuidar como? se nunca recebi isto, cuidar de um adulto? quando passei a infancia toda sem ser cuidada, me irrita nao saber o que ele quer de mim, pois nunca recebi o que ele quis que eu demonstrasse pro meu pai), meu cunhado com o sindrome de pai achando que vai educar uma mulher de 25 anos pois meus pais nao me criaram direito (vá fazer mais 10 filhos e quando estiver muito ocupado talvez se liberte desta sindrome de criar todo mundo e me esquece), e por fim tive que ouvir crueldades do meu irmão (alguém que tenho tanta consideração, que criei como um filho) passando na cara minha doença e a minha falta de maturidade pra lidar com as situações (um pirralho de 16 anos) o pior foi ver o quão calmo ele estava em me falar aquilo tudo, sem se alterar e o quanto foi cruel eu ouvir do meu irmão coisas que estou acostumada de ouvir da minha mae e sem se importar se iria doer ou nao, chorei a viajem inteira e a minha vontade era de voar em cima dele e bater com toda força pra ele sentir fisicamente o que me fez sentir emocionalmente, nao consigo escrever sem que caia lagrimas, quero aliviar esta dor, queria que o nosso carro sofresse um acidente pra que eu morresse nesta viajem. estou a 3 dias sem tomar o antipsicotico pois esqueci o tempo todo nesta viajem de me medicar, estou a 1 semana sem os remedios que me controlam e estou de tpm, sensivel, cansada....
olhei pra gilete varias vezes, penso em me cortar durante o banho, nao sei quao profundo vai ser... fui atrás de alcool pra ver (como em outras vezes) se o ardor faça com que eu pare de penetrar a lamina na pele, pra nao me punir tanto, só em pensar lembro da sensação gostosa e do alivio que sinto, acho que já vou tomar banho...
estou na estrada, no meio da bahia voltando pra casa com meu pai e irmão e planejei tudo: peguei um quarto só pra mim, trancada, tenho blusa de frio pra sair amanhã e consegui (com muito custo) destruir uma lamina de barbear
pensei que poderia dar conta de 1 semana com a familia afinal são somente 7 dias, desta vez sem a minha mãe ( o pivo das brigas), quis testar já que o tratamento esta fazendo efeito e estava muito feliz com a minha vida. mas os 7 dias pareceram mais 1 mês de tão longo e infernal, tendo que ver a vida normal de todos e sorrir e fingir participar me sentindo uma estranha no meio de tantos rostos "familiares", e apesar de não ter minha mãe pra brigar, tem meu pai com suas ironias ácidas e crueis e o fingimento onde somente ele acredita nas mentiras que diz dando umas de joão sem braço qd estouro após infinitas reclamações silenciosas para a paz e o convivio geral e, como sempre, eu parecer a louca. ouvir cobranças de um primo que nunca trocou uma palavra comigo dizendo que tenho que cuidar do meu pai (como assim cuidar? cuidar como? se nunca recebi isto, cuidar de um adulto? quando passei a infancia toda sem ser cuidada, me irrita nao saber o que ele quer de mim, pois nunca recebi o que ele quis que eu demonstrasse pro meu pai), meu cunhado com o sindrome de pai achando que vai educar uma mulher de 25 anos pois meus pais nao me criaram direito (vá fazer mais 10 filhos e quando estiver muito ocupado talvez se liberte desta sindrome de criar todo mundo e me esquece), e por fim tive que ouvir crueldades do meu irmão (alguém que tenho tanta consideração, que criei como um filho) passando na cara minha doença e a minha falta de maturidade pra lidar com as situações (um pirralho de 16 anos) o pior foi ver o quão calmo ele estava em me falar aquilo tudo, sem se alterar e o quanto foi cruel eu ouvir do meu irmão coisas que estou acostumada de ouvir da minha mae e sem se importar se iria doer ou nao, chorei a viajem inteira e a minha vontade era de voar em cima dele e bater com toda força pra ele sentir fisicamente o que me fez sentir emocionalmente, nao consigo escrever sem que caia lagrimas, quero aliviar esta dor, queria que o nosso carro sofresse um acidente pra que eu morresse nesta viajem. estou a 3 dias sem tomar o antipsicotico pois esqueci o tempo todo nesta viajem de me medicar, estou a 1 semana sem os remedios que me controlam e estou de tpm, sensivel, cansada....
olhei pra gilete varias vezes, penso em me cortar durante o banho, nao sei quao profundo vai ser... fui atrás de alcool pra ver (como em outras vezes) se o ardor faça com que eu pare de penetrar a lamina na pele, pra nao me punir tanto, só em pensar lembro da sensação gostosa e do alivio que sinto, acho que já vou tomar banho...
Eu não posso acreditar..vc jogou as mãos pro alto querida,voce desistiu!Voce nasceu assim,ame se hj e se vc é uma criança má,foi assim que eles te fizeram,mas voce vai sobreviver!Eu sou uma perdedora,eu devia ser espancada por ser tão absurda!não se culpe se voce tem um coração puro.Eu tenho borderline e sempre estou perdendo pessoas,fazendo cortes e chorando pelos cantos..eu sou uma criança má mas foram eles que me fizeram assim e eu me aceito,eu sou má....oque vc é anjo?
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