machismo, estupros e afins

aconteceu no final de 2012.

conheci um cara no meio dos manifestos, integrante ativo do MBCC, engajado, mais velho (adoro caras mais velhos) e como estava sozinha decidir investir (só não sabia que o cara era um machista nojento). Não era muito bonito nos padrões de beleza porém me atraia de certa forma. Então comecei a elogiar sua forma de ser engajada e disse que queria aprender com ele a fazer manifestos bem sucedido. Começamos a conversar por telefone e ficávamos horas. Um dia disse a ele ser virgem, ele riu da minha cara não acreditando que uma mulher de 24 anos pudesse ser virgem e dizendo que ele nem gostava disto (claro, um ogro como aquele nem tem jeito com mulher só pensa em meter e gozar e ficar com virgens não dá), mas disse a ele que só não rolava penetração comigo (nem vaginal, nem anal), mas oral e masturbação eu fazia.

enfim, depois de varias conversas nos encontramos num manifesto, era uma vigilia e ficaria até tarde da noite então pedi carona neste dia, claro que neste dia rolou de ficarmos, só que eu nunca fui cú doce e sou bem direta, tava na seca e a unica coisa que queria era satisfazer minhas necessidades então usei mesmo o cara então demos um amasso de cara, sem frescura já fui sentando no colo dele e coisas do tipo. ele decidiu ir me deixar em casa e começou a me masturbar enquanto dirigia (nunca senti uma sensação tão gostosa de adrenalina, meu namorado atual - alguém além do seu tempo, sem preconceitos e nada machista - disse que sou viciada em adrenalina, mas a maioria das pessoas machistas não entendem isto e interpretam como putinha safada querendo aparecer), o problema é que todo carro que passava do lado ele andava de vagarinho pra que as pessoas percebessem (foda-se minha reputação, quer ser o gostosão). então paramos num parque deserto e ficamos se pegando eu já estava sem roupa quando a policia apareceu, mas o cavalo em vez de se importar em estar despida e esperar eu me tampar já foi abrindo a porta do carro e conversando com os policias (já que tirei a roupa pra ele de primeira qual o problema dos outros me verem nua né?). Depois disto ainda fomos pro motel (minha primeira vez no motel, infelizmente foi com ele) e eu deixei claro que não queria perder a virgindade, ou seja nada de penetração nem na frente e nem atrás e quem disse que ele entendeu? toda hora queria tentar mesmo eu dizendo não MILHARES DE VEZES. ele ainda disse que pagou motel a toa por não ter feito "nada" comigo (pq oral não conta como sexo)

depois disto fiquei meses sem ficar com ele pois percebi o quanto que era bruto, mas num momento de carencia comecei a ver ele (durou 1 semana - infelizmente tudo isto!!) e pelas conversas e atitudes (um cara que na cama só pensava no prazer dele o típico "goza e dorme", depois de eu dar prazer ele ficava com nojinho de me retribuir um oral, várias vezes precisei terminar o serviço sozinha e pensava pra que tudo isto se posso me mastubar no conforto do meu quarto sem nem me preocupar com a depilação em dia em vez de perder meu tempo com ele) via o quanto ele era machista (de me enojar, não sabia o que estava fazendo ao lado dele, mas como toda border que está habituada a situação de caos e abusos, me sentia em uma estranha familiaridade nisto tudo e fui aturando). teve um dia que não aguentei a arrogancia dele dizendo que eu me atirei a ele, fui atrás dele sendo que ele tava no cantinho dele (como se ele fosse muita merda) e desistir mais uma vez de vê-lo

porém estava perto da maior loucura que já fiz, mudando meus remédios, mudando de psicologos, brigando com minha amiga, tentei me internar por conta propria, não consegui, fiz os piores cortes da minha vida (ficaram as marcas), meus pais descobriram que eu me cortava, tentei um suicidiu com rivotril e água oxigenada... enfim fiquei bastante vulneravel meti os pés pela mão taquei o foda-se, liguei pra ele, contei tudo de uma vez (que eu era border, tomava remedio controlado, me cortava...) e pedi pra me encontrar (pior coisa que fiz).

neste dia ele viu o estado em que eu tava, disse pra ele que tinha tomado remédio, estava super vuneravel e de com dificuldade de julgamento e o que ele fez? comprou 2 latinhas de cervejas e me chamou pro motel e eu com meu foda-se ligado aceitei claro!!! (qualquer pessoa decente via que não era o momento, mas ele não é este tipo de pessoa).

fomos pro motel e as regras continuavam as mesmas (sem penetração nem vaginal, nem anal). mas teve uma hora que ele me pegou por trás e ficou me acariciando (normal, já tinha feito com outros caras de ficar só estimulando aquela parte mas nada de penetração), vi ele pegando uma pasta (que agora eu sei que foi lubrificante e não comprou pois não iria gastar dinheiro com uma dada que nem eu, ele tinha levado de casa já com esta intenção), mas eu não senti nada (depois em conversas com  uma amiga ela disse que a primeira vez anal dela não doeu nada). quando acabou ele fez questão de me contar o que tinha acontecido, dizendo que tinha rolado anal, eu chorei e sabe o que ele disse? "não sei porque homens se excitam com mulheres chorando", nunca vou me esquecer desta frase!!!! e ficou repetindo, como se mentisse pra si mesmo, que eu concordei com aquilo, que eu quis, que eu tava ciente...

no mesmo dia, contei pra uma amiga e ela me encorajou a ligar pra delegacia da mulher. eu liguei 2x seguida (na noite que aconteceu e no dia seguinte), 2x foram mulheres que atenderam e sabe o que aconteceu? fui julgada com a frase: "vc é virgem, maior de idade e foi a um motel com um cara?". fiquei sem saber o que dizer (apesar de sempre aprender que se vc diz não mesmo no meio do ato e o cara continua é estrupo, que mesmo prostitutas que são pagas pra isto não é obrigada a aceitar tudo e podem ser estrupadas) e fui totalmente desmotivada a aparecer na delegacia e fazer um exame, ou seja, nunca soube se o que ele disse é verdade ou não, não tenho certeza se ele foi meu primeiro anal ou se continuo virgem...e não tive justiça, ele teve a capacidade de vim depois me procurar (e receio que no ultimo final de semana tenha me ligado), ainda bem que estava no final de semestre na faculdade pois ele teve a coragem de aparecer lá e vim falar comigo!!! no finalzinho do ano de 2012 (quem quiser ver estar registrado no blog) foi infernal, a depressão voltou atacada e fiquei com vontade de morrer. ano passado nos manifestos morria de medo de me esbarrar com ele, tenho medo até hoje..

fico pensando pois ele tem 2 filhAs pré-adolescentes e este mundo dá voltas... sei que são outras pessoas, mas eu gostaria muito que ele sentisse na pele o que eu passei, queria que as duas se envolvesse com caras com o mesmo carater dele e elas passassem por que eu passei. Melhor seria se ele pegasse aids (ou algo do tipo, uma doença que o deixasse dependente de enfermeiras feministas que o tratasse mal e ainda o chamasse de mocinha!!!)

Não tenho coragem de me vingar, inclusive acho que não vale a pena, mas queria muito ser justiçada pelo mundo

Comentários

  1. só pra registrar que antes deste, no mesmo ano que ocorreu tudo isto, conheci um menino que fiquei com ele numa viagem e a segunda vez marquei de me encontrar na casa dele, ele sabia que eu era virgem também e interpretou que só porque eu estava indo na casa dele vestava afim de perder a virgindade com ele.

    por mais que eu dissesse que não seria meu primeiro, ele tentou de uma forma bem tensa: ficou por cima de mim, me agarrou com força (primeira vez que vi o tanto que homens são mais fortes que mulher) e ficou forçando. eu tentei prender a perna e não consegui, me fiz de morta (sem participar da ação) e não consegui, só quando eu falei "para, você estar me estuprando" ele parou. sai da casa dele chorando e ele sem saber o que fazer e nem sabia o que tinha feito de errado. ainda foi até a parada comigo para me "proteger" pois ele mora no centro e lá é perigoso, eu fui embora mas antes disse que se ele tivesse conseguido tirar minha virgindade eu ia pra delegacia denunciar ele de estrupo.

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  2. ao ler os depoimentos da página do face: https://www.facebook.com/diganaoaomachismo percebi que já sofri muitos outros abusos e/ou assédio que nem lembrava, vou começar pela infância:

    aos 6 anos eu morava em apartamento e meus vizinhos eram dois irmão (um de 3 anos e outro de 9 anos) que brincávamos sempre. O mais velho estava começando a despertar para o lado sexual e começou a "brincar" comigo de jeitos diferentes: dizia pra mim que sabia de uma nova brincadeira (e eu criança adorava novas brincadeiras) começou pedindo pra eu dar beijos (selinho) na parede, nele e na porta por exemplo e eu fazia na maior inocência (provavelmente foi um dos meus primeiro beijo em alguém) e achava que assim ganhava o jogo!!

    teve uma vez que estávamos brincando no quarto da minha mãe, eu, ele o seu irmãozinho. Acho que era com barbie e coisa do tipo (de casinha...) e percebi que ele estava entendiado, foi quando ele me propôs uma brincadeira nova: de casinha, eu a mamãe e ele o papai, mas era diferente eu tinha que tirar minhas calças e deitar na cama e fiz, ele tirou a dele e deitou por cima de mim e ficou lá se esfregando, lembro de pensar que a brincadeira tava tão chata!!! não sentia nada... e o irmãozinho dele lá assistindo a tudo (uma criança de 3 anos!!!)
    foi quando minha mãe entrou no quarto e ele num susto começou a vestir as calças e se esconder, eu sem entender nada imitei (só não sabia o porque tinha que ser escondido como se estivessemos fazendo coisa errada, ora estavamos apenas brincando de casinha)

    minha mãe mandou ele pra casa dele e veio conversar (eu percebi que tava encrencada mas não sabia porque) ela me perguntou detalhes e disse pra ela, foi quando ela me orientou que aquilo era errado e pra eu não aceitar. ameaçou contar pra mãe dele, mas eu implorei chorando que não pois não queria perder meu amiguinho!!! o pior é que minha mãe acatou meu pedido e não contou!!! (não de imediato, lembro de ter contado dias, semanas depois - claro como uma forma de me punir por ter desobedecido ela, era sempre assim, guardava meus segredos até a hora mais propícia pra me "trair" - porém um adulto descente não teria escutado a filha de 6 anos inocente que não via gravidade na tal "brincadeira"). lembro que tava na casa dele quando isto aconteceu e ele chorou e a mãe dele bateu e deixou ele de castigo e a gente não podia mais brincar (agora não lembro se depois disto a gente voltou a se falar...)

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  3. tive dois exemplos (que eu lembre neste momento) de Efebofilia - que é uma orientação ou preferência sexual na qual um adulto tem uma atração sexual primária por adolescentes pubescentes ou pós-pubescentes. hebefilia [do grego "ephebos" - pessoa jovem pós-pubescente, ou "hebe" - juventude, + "philia" - amor ou amizade]. mais informações: http://pt.wikipedia.org/wiki/Efebofilia


    aos 13 anos me inscrevi para aulas de axé music na academia, sempre fui muito quieta e na minha, só ia lá fazia as aulas e voltava pra casa. engraçado que invejava as meninas que iam, todas enturmadas umas com as outras, todas amiguinhas e eu (como sempre) a isolada no canto (com medo as vezes de sofrer bullying que nem na escola), preferia assim. mas mesmo assim o professor me notou...

    [depois de alguns anos li o livro lolita (http://ebooksgratuitos42.blogspot.com.br/2013/06/lolita-vladimir-nabokov.html) e vi que me encaixava exatamente na descrição de ninfeta de Vladimir Nabokov quando ele diz que homens comuns podem escolher a mais bonita numa foto de colegial mas só alguém perturbado como ele conseguia ver uma ninfeta (http://julianamendessvete.wordpress.com/2008/09/22/frases-de-vladimir-nabokov-7/) e vi que me encaixava neste perfil, não era a mais popular da escola, a que os meninos da minha idade queria ficar mas atraia os olhos dos homens mais velhos (o que era empolgante pra mim, me sentia com um certo prazer e dominação nisto), que de acordo com Vladimir Nabokov, uma ninfeta chama atenção de caras 10 anos ou mais que elas...
    como em algumas definições de Vladimir Nabokov: "ninfolepto -Termo inventado por Nabokov para seu livro, define a paixão de Humbert Humbert pelo que o personagem chama de ninfeta: “Quero agora expor uma ideia. Entre os limites de idade de 9 e 14 anos, virgens há que revelam a certos viajores enfeitiçados, bastante mais velhos do que elas, sua verdadeira natureza — que não é humana, mas nínfica (isto é, diabólica). A essas criaturas singulares proponho dar o nome de ‘ninfetas’”. A palavra, sem dúvida um diminutivo do termo mítico grego ninfa, se refere às divindades dos lagos, riachos e bosques, pequenas fadas sem asas que costumam ser perseguidas pelos sátiros; estes, uma espécie de junção de humano e bode. As ninfas são jovens e bonitas, jamais envelhecem e podem alcançar a eternidade se se casarem com um deus. A mitologia buscada por Nabokov, portanto, é significativa."(http://literatura.uol.com.br/literatura/figuras-linguagem/41/artigo252510-1.asp) e "O que me leva à loucura é a natureza dupla desta ninfeta - Talvez de todas as ninfetas; essa mistura, em minha Lolita, de uma infantilidade terna e sonhadora com uma espécie de estranha vulgaridade, derivada dos rostinhos atrevidos que aparecem nos anúncios e nas fotos de revista, das rosadas imagens de criadinhas adolescentes..." (http://pensador.uol.com.br/autor/vladimir_nabokov/)].

    ...pois bem, voltando a história, me senti muito bem quando a menininha quieta e no seu canto que não falava com ninguém, tímida que só ia pra academia fazer a aula e voltar pra casa foi vista pelo professor (10 anos mais velho que ela) e começou a oferecer aulas particulares depois da aula convencional. Me sentia sedutora, me sentia no poder, lembro que ele no final da aula particular oferecia massagens nas minhas costas (sentando por cima de mim, eu acho, não me lembro direito... não sabia até onde isto era permitido ou não, se podia deixar ou não... afinal ele não "faltava com respeito comigo" ou pelo menos interpretava assim, no máximo fez uma massagem perto do cóccix) sei que no final acabei enjoando das aulas e deixei de frenquentar

    mas olha o perigo que corri, hoje com o olhar de adulta vejo a dimensão e a gravidade destas coisas

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  4. a segunda vez foi aos 14 anos quando estava fazendo aula de natação (e me vestia com poucas roupas e claro) e era super legal com o professor (por ter borderline, sempre fui uma pessoa carente que precisava de atenção dos outros e ser a queridinha do professor sempre me preencheu esta carencia). o professor tambem era legal comigo e uma vez fez um desafio comigo que se eu errasse teria que pagar.... como errei o desafio foi sair com ele algum dia fora do horario de aula. fiquei indecisa com isto afinal ele não era muito bonito de rosto mas tinha um corpão e era pegável, então perguntei a idade dele e ele me informou ter 30 e alguns anos, isto me deixou com medo, apesar de sempre ficar com caras mais velhos, achava ele velho demais pra mim decidir não sair com ele e ele ficava me cobrando... acabei saindo da natação e não sai com ele, mas o engraçado é que aos 16 anos finalmente fiquei com alguém de 30 anos e me arrenpedir de não ter aproveitado a época da natação, como se fosse trofeuzinhos ficar com caras tão mais velhos, de conquista sabe? (como assim????). hoje vejo com outros olhos e percebo que fugi de uma grande enrrascada

    percebo que tudo isto é culpa da criação dos meus pais, via nos homens mais velhos um cuidado parental que não tinha e fui muito sortuda de não ter pego nenhum cara com más intenções e não sofrer nenhum abuso (somente assedios)

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  5. acabei de lembrar que aos nove anos fui fazer um exame médico pra poder fazer natação e meu pai (burro) deixou eu entrar no consultório sozinha e era um médico homem. não sabia como era exame médico (ou não lembrava, mas depois desta lembrei muito) e o cara me pediu pra tirar a roupa e ficar só de calcinha, acho que cheguei a questionar que não lembrava de ter feito assim nunca mas só lembro dele dizendo: "eu sou o medico aqui e faça o que estou mandando!!!", fiquei sem graça de questionar uma autoridade e me despi, lembro que ele pediu pra subir nas escadinhas (aquelas de 3 degraus) e olho as mãos e os pés (isto sim era o exame medico) e depois pediu pra eu andar pra frente e pra trás (como se desfilasse seminua), me sentia constrangida ao que estava acontecendo mas fiz. sorte que ele não me tocou hora nenhuma

    mas lembro que anos depois fui fazer exame médico pra ir ao clube e estava receosa de ter que passar por aquilo de novo, ficar nua e tudo mais, torci pra ser uma medica mulher, mas qd vi que não precisava daquilo fiquei confusa do porque não fazerem um exame direito e completo, não entendi nada!!!! mas também não questionei, pensei que tinha mudado a forma como se avaliava e fiquei aliviada, anos mais tarde fui perceber que sofri abuso

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  6. lembro que aos 11 anos estudei matemática com um professor que tenho carinho e consideração até hoje pois ele foi típico aquele professor amigo, conselheiro? me dava conselhos amorosos e me defendia (as vezes) de bullying. eu era queridinha deste professor e gostava da atenção (de novo suprindo minha carência), mas um defeito é que ele sempre foi muito safado e começou a ter liberdade demais comigo e começou a dar tapinhas (de leve) na minha bunda ao me cumprimentar, eu ficava sem jeito, sabia que era errado, não queria que ele fizesse isto mas ficava sem jeito de falar algo...

    até que aos 13 anos dei umas indiretas pra ele dizendo que nenhum homem poderia tocar em mim senão apanhava mesmo, que só podia tocar em mim quem eu quisesse e na hora que eu quisesse e ele entendeu o recado e nunca mais fez isto.

    aos 15 anos, quando fiz e-mail, ele me mandava muitos e-mails de cunho sexual, bem apelativos e eu até gostava, me sentia adulta e preparada pra ver (porque minha educação foi muito puritana, então me sentia bem em fazer algo escondido...), mas hoje sei que era errado e incitação de menor ao sexo (até porque eu sempre fui muito menina, não despertei pro sexo até meus 20 anos, não pensava nestas coisas...)

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  7. aos 12 anos, um tio meu - que na época era religioso fanático e não traía a esposa - tava passando dificuldades no casamento, soubemos que parece que tinha 1 ano que a mulher não transava com ele e ele perdeu o controle da situação e veio com assedios a sobrinhas, pois uma prima minha disse que com ela foi mais pesado, ele ficou nu na frente dela. comigo ele só me alisava, segurava a minha mão, me abraçava por trás (como se fosse namorados sabe?), eu até gostava deste carinho, mas achava meio errado, não sabia o que pensar, mas ele não chegou a estuprar ninguem.

    acabou casando com uma menina 20 anos mais nova e ele começou a relação quando ela ainda era adolescente, indo a motel e tudo

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  8. lembro quando eu era criança (antes dos 7 anos) tinha uns vizinhos no prédio (em andar diferente), homens mais velhos, já tiozão mesmo (uns 30 anos), que foi legal comigo e umas amiguinhas minhas da mesma idade, uma vez só que conversamos...

    eles convidaram a gente pra entrar na casa deles, eu sabia que era errado pq minha mae sempre me orientou que nunca deveria ir na casa de estranhos, eu não queria mas as minhas amigas foram então eu fui também, elas diziam que eles eram legais e confiei...

    acho que só conversamos (lembro de ter sentado na mesa perto da cozinha, acho que serviram um lanche, não me lembro direito), mas lembro de não ter acontecido nada (pois Deus é muito bom comigo e tenho sorte as vezes!!!). foi uma tarde agradável e elas depois me disseram: viu, não tinha com que se preocupar, eles são nossos amigos

    nunca mais vi eles na minha vida, não lembro de ter esbarrado com eles de novo no prédio

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    até agora só lembrei destas histórias, não contei os casos que fui bulinada, uma passada de mão aqui, um esfregasso ali num show ou no onibus... porque se contar tudo aí já viu né?


    quando lembrar de mais eu conto

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  9. ah lembrei que meu primeiro beijo de lingua foi aos 8 anos com um menino de 10 anos da minha rua (já morava numa casa nesta época) e as meninas que me incentivaram isto "namorei" mas não achava isto certo, achava que tava fazendo algo errado (com isto foi a primeira vez que fui numa psicologa aos 9 anos pois não parava de chorar quando lembrava do que fiz, me sentindo culpada pela sexualidade começando aflorar e nao saber que era normal, só precisava de um pouco de orientação... mas depender dos meus pais pra isto é praticamente uma piada ne? meus pais ao mesmo tempo que endemonizava a coisa - dizendo que mulher é pra casar virgem - super valorizava - como me vestir com roupas da carla perez pra ir a igreja ou ser de acordo a posar nua na playboy aos 18 anos - e nisto eu oscilava entre ser super puritana e achar tudo pecado e aos mesmo tempo querer provocar me sentir bem com uma sensação gostosa de tá fazendo algo errado)

    voltando: depois do primeiro beijo começaram a me arranjar outros meninos pra beijar (queriam me transformar em "putinha mal falada" da rua) e eu recusei o outro menino, apesar de acha-lo bonitinho... mas teve uma vez que um menino me pegou pelo braço e apertou com força dizendo que eu ia ficar com o menino sim pq eu tinha que ficar com ele... (e foi a unica vez que meu pai me defendeu na rua ameaçando de bater no menino quando viu meus pulsos vermelhos)

    ah, antes do meu primeiro beijo, os meninos já tentavam me beijar (selinho) e eu tinha que ficar desviando no meio de brincadeiras (como três cortes onde eu ficava agachada esperando sair da roda e os meninos se aproveitavam). quando contei pra minha mãe sobre isto sabe o que ela fez? ficou toda orgulhosa porque a filhinha de 8 anos chamava atenção dos meninos da rua e não me orientou nada ou foi chamar atenção deles... aliás meus pais sempre soube que eu ficava com homens mais velhos desde a adolescencia e só meu pai mostrava a insatisfação por isto!!! minha mãe quando soube que eu aos 16 anos sai com um cara de 30 anos ficou se vangloriando no salão de beleza demonstrando orgulho pela minha conquista (e depois dos 18 anos - quando fiquei maior de idade - demonstrava que nunca gostou disto e que era errado (????), via entender esta louca)

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