Vivo num abismo da depressão, a namorar o precipício, sou atraída pelo eco, ele chama meu nome, estou sempre preste a pular... Preste a me jogar deixando a escuridão me abraçar...
estresses e mais estresses: a maioria da sociedade não nos entende e nos cobram atitudes que desconhecemos pois nunca nos foi ensinado, com isto precisamos vestir mascaras e tentar viver como pessoas normais em meio de tanta cobrança, tanta "desempatia". As vezes acho que somos os verdadeiros lutadores e vencedores, os mais tolerante se for pensar afinal somos os diferentes vivendo num mundo de modelos prontos, perfeitos e comuns e quem não consegue lidar com o diferente são eles, a sociedade, nós lidamos com o diferente do nosso cotidiano todos os dias, precisamos sobreviver a toda esta falta de compreensão e empatia dos "normais" e fingir que nos encaixamos, precisamos entender todo mundo enquanto ninguém nos entende.
Ela tem um buraco dentro de uma cavidade, ninguém sabe porque ninguém vê, só ela sente, mas não consegue parar de cavar. É segredo, mas não é sagrado; é secreto mas não é sacro; pelo contrário: é demoníaco! Vai consumindo-a aos poucos, vai machucando-a cada vez mais, vai se auto destruindo... Até quando? Até onde ela vai se auto destruindo assim? Que fim terá isso?
escultura "amor" de Alexander Milov 2015 Éramos dois adultos com cabeça de criança, ou duas crianças brincando de ser adulto. Brincávamos de casinha, eu sendo a esposa e ele o esposo sem saber exatamente qual a função de cada um. O amor não era exatamente um amor, era só um ensaio do que poderia ser, já que ambos nunca tinham sido amados na vida, não sabiam como expressá-lo e qual a medida certa para tal. Tudo era experimento, tudo era novo como o mundo para a criança, tudo era tentativa e erro, só que com consequências reais. Até o momento onde os erros se tornaram maiores que o próprio amor; e este não conseguiu se sustentar por ser muito novo, frágil, instável. A relação se tornou um presídio, já não era mais tão divertido brincar de casinha, brincar de ter uma família - com as noções de família que cada um trazia - era pesado, maçante e até perigoso; arriscado alguém se ferir (de todas as formas possíveis). E então eis que brincadeira se acaba com inúm...
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