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Mostrando postagens de dezembro, 2017

mudanças

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tô a quase 10 anos neste blog, cheia de crises de identidade (em todas as áreas, inclusive no meu curso), pensei em trancar para pensar (mesmo sabendo que era biologia), me formei e passei 2 anos parada por não saber que área da grande biologia eu me encaixava, perdida rodando atrás do rabo, rejeitando de todas as formas a licenciatura. Tentei vender arte reutilizada mas até meu ex disse que "eu não sabia vender, ao invés disso estava dando aula" e foi um dia no carro com ele pensando em uma dinâmica para ensinar proteína ele me disse "porque você pensa nessas coisas? você não dá aula". foi aí que refleti o quanto eu penso em fazer uma aula legal, dinâmica para as crianças conseguirem aprender, distribuindo conselhos pros colegas de faculdade para uma aula melhor. Como não percebi algo que estava na minha frente? Este ano dei algumas aulas particulares e percebi que o vazio instalado há tanto tempo, a desmotivação e a falta de propósito na vida foi preenchido c...
"Será que você ainda pensa em mim? Será que você ainda pensa? Às vezes te odeio por quase um segundo Depois te amo mais Teus pelos, teu gosto, teu rosto, tudo Tudo que não me deixa em paz " Quase Um Segundo Cazuza

amor X compreensão da loucura

"O amor, como a vida, é muito mais complicado do que costumam ensinar. [...] [...] A compreensão num nível abstrato não se traduz necessariamente numa compreensão no nível prático. [...] à possibilidade de qualquer pessoa que não sofra dessa doença poder realmente compreendê-la. [...] irracional esperar o tipo de aceitação dela que se almeja com tanto desespero.  Não se trata de uma doença que se preste facilmente à empatia. Uma vez que um estado irrequieto ou desgastado se transforme em raiva, violência ou psicose. [...] O que vivencio como algo fora do meu controle pode lhe parecer proposital e assustador. Nessas ocasiões, é impossível que eu consiga transmitir meu desespero e minha dor. Depois, é ainda mais difícil a recuperação dos atos danosos e das palavras medonha. Nenhuma quantidade de amor pode curar a loucura ou iluminar nossas melancolias profundas. O amor pode ajudar, pode tornar a dor mais tolerável [...] A loucura, por outro lado, sem a menor dúvida e com frequên...