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Mostrando postagens de setembro, 2011

Obrigada Mãe

Tenho raiva desta insegurança, um dia ela irá me acabar se não conseguir acabar com ela primeiro. Obrigada mãe por me implantar este sentimento de incapaz em mim!!! Por destruir minha auto-estima só por você não ter uma!!! Por me fazer desconfiar de tudo e de todos!!! Por não conseguir construir relações saudáveis pelo medo da aproximação Por me assustar e querer fugir ao mesmo tempo em que gostaria de me agarrar ao que não tenho e ainda não construir Obrigada por esta necessidade que me assusta e me afasta de tudo que significa aproximação ... Obrigada mãe escrito Agosto 2011

Confiança

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A confiança se iguala a uma mulher recém desvirginada: Ela decide se entregar, se abrindo e se deixando vulnerável perante ao outro que penetra no seu íntimo tão pequeno, apertado e inexplorado que a machuca; por mais cuidadoso que tente ser não consegue evitar; uma vez que quanto mais entra, mais ferida ela se sente, pois este abre um espaço nunca antes aberto por e para ninguém. Inevitavelmente sai rasgando-a por dentro e enquanto ele sente prazer de estar dentro dela, ela sente dor e medo afastando-o, pois não aguenta ter alguém dentro do seu íntimo, a conhecendo tão profundamente. O medo a consome e o arrependimento aparece e enquanto ele se satisfez com sua vulnerabilidade, ela se sente vazia como se alguém tivesse roubado algo valioso. Aberta e exposta, a dor sangra e escorre como uma lágrima! escrito Julho 2011

Better to Say Sorry than to Ask Permission

Discordo de ambos. O bom mesmo é viver sem ter arrependimentos grandes ao ponto de sentir necessidade de se desculpar pelo que disse/fez. E fazer/dizer coisas que não precisam da permissão de ninguém para ser execultado. Afinal, o único a lidar com as consequencias é você mesmo e ninguém tem nada haver com isto! escrito fevereiro 2011

"Tenho medo...

...Medo do futuro, do que está por vim, do que posso me tornar Apesar de me conhecer bem - muito bem - nesta área da minha vida não sei quem sou, talvez por não ter muitas experiencias, nunca ter vivenciado e por saber das minhas fraquezas dos meus impulsos é que me amedronta. estou me desconbrindo e tenho medo do que posso me tornar dos impulsos que ainda estão por vim... Será que conseguirei me controlar? Ou - pelos anos que me segurei - me soltaria desenfreadamente? Será que depois de experimentar, conseguirei me segurar? Tenho medo do que estar por vim ... Será que me sentirei vazia? Saberia eu lidar com as situações que estão por vir? Conseguirei respeito do outro mesmo depois de tudo? Tenho medo do Futuro Medo do que possa acontecer e dos anos que esperei para este momento. Será que encontrarei alguém que mereça? Que me quer bem além de tudo? Que me olhe além da superficie? E ao olhar, será que irá gostar ou se assustará? Saberá lidar com meus outros eu's? Nem eu se...

Vampiro

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  " "U m ser me visita todo mês a noite há mais de 6 meses, perturbando o meu sono e sonhos, sugando a minha vitalidade, me deixando fraca e impotente para me desfazer das lembranças implantadas. Parece um fantasma a rondar  minha mente sussurrando em meus ouvidos memórias e sensações que quero esquecer. P ara ele, fui só mais uma - noiva da noite - que ele não conseguiu completar a tarefa. Para mim, ele se tornou em uma maldição que me chama ao seu dispor e mesmo longe - e mesmo nem se lembrando de mim - sinto uma ligação, uma dependência, uma necessidade que não consigo saciar. Fui hipnotizada, amaldiçoada e não consigo sair deste pesadelo. T ransformei-me naquilo que mais tentei fugir e ele, ao menos, sabe da minha existência, me transformou em um só toque e foi embora me deixando nas trevas, no escuro, tendo que aprender sozinha a lidar com tudo o que ele deixou - ou tirou - de mim. A os poucos percebi mudanças: a comida que me alimentava começou a não ...
I'm Not Calling You A Liar (just Don't Lie To Me) Florence And The Machine ... I'm not calling you a ghost just stop haunting me ... There's a ghost in my lungs and it sighs in my sleep Wraps itself around my tounge as it softly speaks Then it walks, then it walks with my legs To fall, to fall, to fall at your feet ... ... I'm not calling you a ghost, just stop There's a ghost in my mouth and it talks in my sleep Wraps itself around my tongue as it softly speaks Then it walks. then it walks, then it walks with my legs To fall, to fall, to fall, to fall To fall, to fall To fall, to fall, to fall, to fall, To fall, to fall, at your feet ...

Confissões de uma jovem

Ano passado eu estava muito mal, aconteceram tantas coisas ao mesmo tempo que nem tive tempo para raciocinar, colocar a cabeça no lugar, respirar e tentar entender. Eram tantos questionamentos, tantas coisas mudando - o meu modo de ver - sentindo a necessidade de me renovar, reinventar, deixar de ser quem eu era para me transformar em quem eu poderia ser... O problema era que estava sem tempo para refletir, para analisar o que eu precisava deixar de ser, o que me pertencia como essência, e o que eu não poderia largar... Não tinha tempo para isto, afinal estava virando adulta e adulto não tem tempo (acho que este é o significado de se tornar adulto, não sei) só sei que eu mesma estava desmoronando e o que me mantinha em pé era a inércia de ir seguindo a multidão - ou ser empurrada por ela - sem reclamar, sem questionar, sem argumentar... Só seguindo o fluxo (coisa insuportável para mim que sempre preciso analisar e refletir sobre tudo). Para o meu azar - ou sorte, ainda não sei ao cer...