"Não tenho paciência para televisão

 eu não sou audiência para solidão"

Tribalistas, já sei namorar


Na verdade verdadeira, eu sou sim.

A solidão me acompanha desde muito cedo, desde criança, filha única até os 9 anos, sem ninguém pra brincar comigo pois meus pais estavam sempre exaustos; não podia dormir na casa das amiguinhas por causa da diabetes e suas convulsões; primos tudo adolescentes evitando a única criança da família o que tinha pra fazer? 

                                Assistir TV o dia todo, todos os dias

A televisão me anestesiava, da minha vida infantil melancólica: sempre triste, chorosa, com arrependimentos e culpas exacerbadas pra idade que tinha, 

as escolhas sempre erradas, não importava as tantas possibilidades, eu sempre escolhia o copo errado sem prêmios do magico vigarista que tirava o premio de dentro das possibilidades.

A tv me entretia e me fazia esquecer das brigas, dos problemas, das responsabilidades.... me entorpecia como uma droga e me fazia procrastinar: dos estudos, dos trabalhos escolares, das provas, DA VIDA EM SI... até eu esquecer o porque estar procastinando, entorpecida, anestesiada


ela me destroi da vida que passa, passa e passa

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